MULTIVERSITY is a collaborative meta-academic project for the speculation of a future/queer university. A para-school where one can learn how to annul Art by the means of art itself. An experimental laboratory to test Pop™ as the ultimate cultural appropriation. A keynote lecture titled “Never skip the intro, stay there!”. An intensive workshop about Kopimism. A counter-cultural magazine. And a demagogic manifesto backing up the whole thing.
Curator & Editor: Rogério Nuno Costa
ONGOING _ Year Three: Multiversity
2020-2021 | Multiversidade | Research project supported by the programme “Reclamar Tempo”, granted by Teatro Municipal do Porto – Rivoli . Campo Alegre (Porto). Namesake lecture-performance shown at Rua das Gaivotas 6 (Lisbon) in May 2021. Sound installation & website launched at Campus Paulo Cunha e Silva’s “Open Days” (Porto) in June 2021.
(The keynote-lecture will be later performed in Helsinki/Aalto University/October 2021 and Coimbra/Colóquio Teatro sobre Ciência: teoria e prática/November 2021)
UPCOMING _ Year Four: Post-Production
2021-2022 | Peer-to-Peer Review | Series of (e-)publications + Open call for papers. More soon!
2022 | Não-pósio | Temporary (precarious) multiversity in the cities of Porto and Helsinki. More soon!
EVERLASTING _

TORTURIAL
/ There’s no content here. Move on, move on…
// This non-place is structureless, but not tyrannical (sorry Jo Freeman); that is: you design it while wandering around and losing yourself in the hyperbolic data deluge.
/// There’s no beginning and there’s no end. Here the space is timeless, and the time is spaceless. It only exists insofar as you keep searching; it dies when you acknowledge the absence of hegemonic meaning. The future is infinite. And infinitesimal.
/< Just like Multiversity (in its ethereal future projection), this site is horizontal. Unless you’re browsing it in your laptop, you should move your phone to be able to calibrate your positioning with the project’s. The future is horizontal.
< Hyperlinks, just like footnotes, are portals to the Other Side(s). Don’t be afraid to cross over; embrace knowledge entanglement! There’s no way back (the path is not linear) and there’s no way out (you have always been inside). Smile, you’re not being filmed! 🙂
</ There’s no Portuguese version and English version of the website. The website is multiple, and it mirrors the multiplicity of the project, and the other way around. There’s only one version, multiplied in and through various trans-dimensional layers, umas tangenciais, outras perpendiculares, quase todas paralelas. Ne t’inquiètes pas and dice kiitos. Significa “prefiro não”.
<// The future is fractal.

Avant-/ Prop’s
Retrospetivando e concluindo a prática investigativa que me tem ocupado desde 2015, em projetos para-académicos que co-existem nas interseções entre Arte, Ciência, Filosofia e Cultura Pop, MULTIVERSIDADE propõe a produção e apresentação de um discurso especulativo e “pós-ficcional” que ambiciona a previsão do futuro da Universidade através do exercício queer da falha, enquanto dispositivo de resistência (anti-corporativa/capitalista e anti-heteronormativa) aos atuais modos hegemónicos de produção de conhecimento. A palestra-performance-em-progresso, apresentada provisoriamente na Rua das Gaivotas 6 (Lisboa) em Maio de 2021, constrói-se a partir da teatralização de uma comunicação científica “light”, na senda de uma TED talk de inspiração motivacional para ser difundida acriticamente nas redes sociais, confrontando o status quo da pós-verdade, da massificação e da hiper-especialização. A defesa de uma tese (enquanto performance) estruturada em torno de várias teorias científicas, pseudo-científicas, para-científicas e anti-científicas que efabulam a probabilidade de mundos outros, paralelos ou perpendiculares àquele que conhecemos. O texto elabora alternativas utópicas aos atuais modelos educacionais ultra-liberais, confrontando-os com a possibilidade de uma “universidade de múltiplos”, uma meta-universidade, ou uma multiversidade. O projeto consubstancia um dos resultados práticos da bolsa de investigação “Reclamar Tempo”, que me foi atribuída em 2020 pelo Teatro Municipal do Porto – Rivoli . Campo Alegre, fazendo a súmula de um conjunto de contribuições e colaborações acumuladas em modelos de trabalho experimentais (laboratórios, grupos de trabalho, workshops, conferências-performances, publicações) realizados em parceria com estruturas de formação independentes e instituições académicas: Tanzfabrik (Berlim), Circular Festival (Vila do Conde), ArtEZ/Hogeschool voor den Kunsten (Arnhem), Atelier Real (Lisboa), e-motional | rethinking dance (Bucareste), Aalto University (Helsínquia), Future Places (Porto), Porta33 (Funchal), Creative Commons Global Summit (Toronto), Armazém 22 (Vila Nova de Gaia), Núcleo de Investigação em Estudos Performativos/Universidade do Minho (Guimarães) e Centro em Movimento (Lisboa). Cumulativamente, um website e um primeiro número experimental de uma publicação colaborativa serão apresentados até ao final de junho de 2021, com o apoio financeiro dos programas Aalto Arts (Department of Art Grants, Aalto University, Finlândia) e Garantir Cultura/Fundo de Fomento Cultural (Portugal). A conferência-performance foi criada em dois momentos de residência: Kallio Stage (Helsínquia, 2020) e Campus Paulo Cunha e Silva (Porto, 2021). O projeto global será concluído em 2022 com a realização de um “não-pósio” e a edificação física (precária e temporária) de uma multiversidade nas cidades do Porto e Helsínquia.
Rogério Nuno Costa © 2021